Publicado em
01/10/2014
às 08:40
Com a forte chuva que caiu nesta terça-feira (30/9) em alguns setores da cidade, os problemas já começam aparecer. Segundo moradores do setor Jardim Sara Ribeiro em Ceres, o problema já é antigo, sempre que chove, acontece de casas serem alagadas, além de muito barro.
De acordo com Lúcia Ester de Jesus, que mora na Rua 104, diz se sentir constrangida com a situação. Com muita dificuldade para construir e viver dignamente, Ester lamenta o descaso que está vivendo por parte do poder público, e pede pelas autoridades responsáveis que olhem pela situação daqueles moram na Rua 104.
Ela disse que já vive a situação há três anos, todas as vezes que chove, a área da casa dela enche de muito barro, a Rua 104, segundo ela, foi feito um aterro para assim serem colocados bloquetes, o que não aconteceu, a casa dela e de outros moradores acabaram ficando a baixo do aterro, o que prejudica muito todos os moradores desta Rua da parte debaixo.
A moradora disse que quando chega na prefeitura para cobrar seus direitos, para que a Rua 104 seja concluída as obras, a reposta sempre é a mesma, não pode mexer por estar embargado pela justiça.
Ela disse ainda que todo ano, o IPTU tem que ser pago por uma casa que está inacabada, e cobra providências urgentemente, “pois não somos obrigadas a viver nesta situação, somos seres humanos”. Disse.
Ester relata que está indignada, foi preciso vender o carro, pois não havia como ser colocado na garagem por razão de não ter como entrar com veículo.
O casal Adriano Marçal e sus esposa Raquel Lúcia da Costa, há três esperam por uma solução na Rua 104,com isso os dois e o uma criança estão prejudicados com a situação.
Marçal já foi por várias vezes na prefeitura para que dê uma solução, e a resposta dos encarregados, é que não podem fazer nada com a Rua 104, pelo fato estar embargada.
Marçal relata a reportagem do Populacional que está morando de aluguel, pois não há condições de residir na casa que construiu, exatamente devido à chuva que cai, a água e barro vão para dentro da casa.
Marçal relata ainda que se tivesse morando na casa, os moveis teriam perdidos e que todos da Rua 104 que moram na parte debaixo estão sendo prejudicados com a obra que está paralisada há tempo.
Outro morador da mesma rua, Pedro Lopes, disse residir desde 1998, e reclama que não chegou a benfeitoria nesta rua, e que todas as vezes que chove mais forte, acontece da água e barro entrar para dentro da casa, que causa uma grande indignação.
Disse ainda do meio fio, que foram colocados na Rua 104 que possui o bloquete e fala que foi um dinheiro jogado fora, sendo que poderia ter usado para outra coisa.
As famílias que conversaram com a reportagem pedem uma solução imediata das autoridades competentes.
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