Quinta-feira, 25 de Abril

Hakers são presos pela Polícia Federal na Operação Sheik em Uruaçu

Publicado em 01/04/2015 às 10:34
Uruaçu

A Polícia Federal (PF) deflagrou na terça-feira, 31/03, na cidade de Uruaçu, a Operação Sheik, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa que vinha praticando milhares de fraudes bancárias através do sistema de internet banking desde 2011, burlando o sistema de acesso banking dos clientes que possui contas na Caixa Econômica Federal (CEF) e desviaram valores financeiros da conta dos clientes gerando prejuízo de milhões de reais aos cofres públicos.

 

Na operação foram envolvidos 10 policiais federais, dentre eles 2 delegados, que cumpriram 05 mandatos judiciais, sendo 01 de prisão preventiva, 02 de prisão temporária e 02 de busca e apreensão nas cidades de Uruaçu e Goiânia.

 

Investigações foram iniciadas há dois meses pela PF, após a detecção das fraudes descobertas pela centralizadora de Segurança da CEF, que apontaram a associação criminosa formada por Devanir Dias Souto (conhecido por Lulu Cheiqui Souto nas redes sociais) e sua esposa Tamara Anne Aristides Costa, que trocavam constantemente de endereço na cidade de Uruaçu com intuito de disfarçar as suas atividades criminosas, apresentando aos moradores como fazendeiros.

 

A dupla já havia sido presa em 2005 pela própria PF na Operação Pégasus pelo mesmo crime (furto) e responderam ao processo na 11ª Vara Federal de Goiânia e atualmente está no Tribunal Regional Federal em Brasília para apreciar recurso de apelação.

 

Foi apurado na Operação Sheik que somente em 2015, eles acessaram mais de 2 mil contas de clientes da CEF e efetuaram vários ataques a contas, realizando indevidamente pagamento de boletos, transferência e recargas de celulares. Com os acusados foram encontrados 2 computadores que estavam sendo utilizados na prática das transações fraudulentas, inclusive no momento dos cumprimentos dos mandados.

 

Os envolvidos foram levados para a PF em Goiânia e responderão na medida de suas participações, por associação criminosa, furto qualificado pela fraude, entre outros.

 

As medidas judiciais visam colher mais indícios sobre a participação de cada membro da associação criminosa, bem como rastrear e recuperar o maior valor possível do prejuízo causado à CEF. Além de todos os bens do casal como valores acima de mil reais foram indisponibilizados, sendo apreendidas ainda, 2 caminhonetes de luxo e 2 motocicletas.

 

O desencadeamento da operação é mais uma ação em conjunto do Grupo Permanente de Análises da Polícia Federal em Brasília, com o apoio do Grupo Regional de Crimes Cibernéticos de Goiânia e a Centralizadora de Segurança da Caixa Econômica Federal, parceria que está em funcionamento desde 2009 no âmbito do projeto Tentáculos. 

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