Publicado em
06/11/2024
às 21:10
Ceres/Rialma
Na última semana, um casal de gêmeos de Rialma enfrentou uma situação preocupante após um episódio de saúde que envolveu diversas idas a unidades de atendimento. Os bebês começaram a sentir dores no ouvido na quinta-feira, dia 31 de outubro. De acordo com Daniela da Silva Costa, mãe dos gêmeos, o quadro se agravou, e na sexta-feira, 1º de novembro, um dos bebês precisou ser levado ao Hospital Municipal de Rialma. Lá, foi receitado apenas dipirona, e ele foi liberado para casa.
No entanto, a situação piorou. No domingo, dia 3, o bebê retornou ao hospital, onde foi novamente receitado o mesmo medicamento. Na segunda-feira, dia 4, com o quadro de saúde ainda crítico, o pai, Lucas Preto Rodrigues, decidiu levar o bebê à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Ceres, na esperança de um atendimento mais adequado.
Bebê na UTI
Por volta das 7h15, o avô da criança chegou à UPA e encontrou o pai segurando o neto nos braços, aguardando atendimento. Preocupado com a demora, o avô questionou a equipe da unidade e, segundo ele, foi informado de que o atendimento estava suspenso temporariamente devido a uma reunião interna. Após insistência, a mesma médica que havia atendido o bebê no Hospital Municipal de Rialma foi chamada, e a criança novamente recebeu apenas dipirona.
Com o bebê ainda muito mal e a situação cada vez mais grave, a família retornou ao Hospital Municipal de Rialma. Lá, foi quando médico Dr. Silvio atendeu a criança e logo percebeu a sistuação, de imediato, administrando oxigênio para estabilizar a respiração. Dada a gravidade do quadro, o bebê foi encaminhado com urgência para Goiânia, onde foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
A mãe, Daniela, relatou que seu filho, João Lucas Preto Rodrigues, chegou a Goiânia em estado crítico, com convulsões e respiração comprometida. Ele precisou ser sedado devido ao inchaço na fontanela, causado por uma meningite bacteriana não contagiosa, conforme informado pela mãe. Ela acredita que a demora no atendimento adequado em Rialma e na UPA de Ceres contribuiu para a piora do quadro de saúde do filho.
O tratamento do bebê deve durar cerca de 10 dias, e a família aguarda com ansiedade pela recuperação completa, esperando que João Lucas não sofra sequelas em decorrência das complicações.
A reportagem foi a até o Hospital Municipal de Rialma para pegar uma posição da unidade sobre o caso, a reportagem foi informada de que a direção já não se encontrava mais na unidade, a reportagem procurou a UPA em Ceres, a direção ficou de dar uma posição nesta quinta (7), sobre o fato.
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