Quarta-feira, 16 de Abril

Criança aparece supostamente bêbada em vídeo, e quem filma diz: 'Bebeu a pinga toda'

Publicado em 04/04/2025 às 18:05
Em Goiás

Uma criança foi filmada supostamente bêbada em uma casa de Três Ranchos, na região sudeste de Goiás. Na gravação, quem filma ri da situação e diz que a menina de 4 anos tomou pinga. O caso está em investigação.

“Bebeu a pinga toda, ó. Tá tonta, ó. Pegou o litro ali e tchau. Cê é louca (Sic)”, diz um homem.

O Conselho Tutelar informou que o casal que gravou o vídeo tem a guarda da criança. Contudo, segundo a conselheira Franciely Rodrigues, eles não são os pais dela e ainda se apura qual a relação de parentesco entre eles.

O órgão recebeu a denúncia sobre a situação da criança na segunda-feira (31). Logo depois, as imagens começaram a circular em redes sociais. A Polícia Civil e o Ministério Público foram então acionados para investigar o caso.

Vídeo mostra criança de 4 anos supostamente embriagada, em Três Ranchos, região sudeste de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A criança foi levada ao Instituto Médico Legal para realizar o exame de corpo de delito, onde não foi possível comprovar a embriaguez devido ao lapso temporal, já que, apesar de ter começado a circular recentemente, o vídeo havia sido gravado no dia 20 de março, de acordo com a Polícia Científica.

“Esse vídeo é do dia 20 de março, portanto não há como ter álcool no sangue dessa criança, o que inviabiliza os exames”, explica Olegário Augusto, perito criminal da Polícia Científica.

Criança levada a abrigo

Após decisão judicial, a criança foi encaminhada a um abrigo, onde está amparada pelas equipes do Conselho Tutelar dos dois municípios.

“A gente levou a equipe, com psicólogo e assistente social. Levamos algumas coisas para a criança também”, diz a conselheira tutelar.

Segundo a Polícia Civil, os adultos que aparecem no vídeo foram ouvidos. Contudo, a corporação não divulgou o que eles alegaram.

Mesmo não sendo comprovada a embriaguez, os tutores podem ainda ser penalizados de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por submeter a criança a uma situação de constrangimento.

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