Publicado em
24/06/2025
às 19:37
Brasil
A brasileira que caiu em vulcão na Indonésia, Juliana Marins, foi encontrada morta após quatro dias de buscas. A jovem de 26 anos, natural de Niterói (RJ), estava desaparecida desde sábado (21) quando sofreu um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão ativo localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. A confirmação da morte foi feita pela família nesta terça-feira (24), por meio das redes sociais.
Segundo os parentes, Juliana Marins havia sido localizada por um drone na manhã de segunda-feira (23), a cerca de 500 metros abaixo da borda de um penhasco. Apesar dos esforços, as equipes de resgate enfrentaram dificuldades devido ao terreno extremamente íngreme e às condições climáticas adversas da região.
Durante toda a operação, a família da brasileira que caiu no vulcão na Indonésia fez críticas à condução do resgate pelas autoridades locais. Eles apontaram que, nesta época do ano, já é sabido que o clima na região é extremamente instável, o que deveria ter sido considerado para acelerar os trabalhos.
“Eles têm ciência disso e não agilizam o processo de resgate. É tudo muito lento, sem planejamento, competência e estrutura”, desabafou uma familiar nas redes sociais.
As equipes de resgate chegaram a suspender os trabalhos diversas vezes por conta da neblina densa, vento forte e falta de segurança no terreno. Uma parte dos socorristas precisou montar um acampamento aéreo em uma das encostas para esperar melhores condições de luz e clima.
De acordo com o Parque Nacional do Monte Rinjani, sete socorristas chegaram a se aproximar do ponto onde ela estava, mas precisaram interromper o avanço na noite de segunda-feira (24) por falta de visibilidade. A operação de evacuação envolveu 48 militares.
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