Publicado em
19/06/2022
às 20:05
Goianésia
A
Polícia Civil de Goianésia, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento
à Mulher - DEAM, com apoio do GEPATRI - Grupo Especial de Repressão a Crimes
Patrimoniais, GIH - e INTEL - Inteligência, cumpriu um mandado de prisão preventiva,
expedido desfavor de um homem de 29 anos, investigado por diversos crimes no
âmbito da violência doméstica e familiar, que vinham sendo praticados contra a
ex-companheira, de 19 anos.
A
vítima procurou a Delegacia da Mulher relatando que conviveram em união estável
por aproximadamente um ano. De acordo com a denúncia, o ex-companheiro era
muito ciumento e constantemente a ameaçava e a injuriava.
No
final do mês de março, ao acompanhar o companheiro em uma viagem (ele é
motorista de caminhão), foi agredida fisicamente com murros e chutes, no
entanto, ela o perdoou e decidiu dar uma nova chance, mas no início de maio, a
vítima decidiu terminar o relacionamento.
Inconformado
com o termino, o investigado passou a enviar, constantemente, diversas mensagens
ameaçadoras a vítima: “sua desgraçada, você quer terminar mais você vai
terminar morta”; “eu vou te matar e depois eu me mato”; “posso ficar preso mas
vou matar um lixo igual você”, fazendo com que a vítima o bloqueasse.
Diante
do bloqueio em aplicativos de mensagens, o suspeito passou a enviar dezenas de
pix, de alguns centavos, contendo conteúdo ameaçador. A sequência de crimes e
ameaças intensificaram e, o investigado, quase diariamente, continuava enviado
mensagens e pix a vítima, até que na quarta-feira, 15, ele disse que havia
trocado sua motocicleta por um revólver para matá-la.
De
acordo com as investigações, o homem teria enviado um áudio a mãe da vítima
dizendo: “Amanhã eu vou ai e vou matar sua filha, eu paguei foi oito mil na
cabeça dela”. Em seguida ele ainda teria afirmado: “Você pode morar na polícia,
mas eu te pego”.
Diante
da gravidade dos fatos, a Polícia Civil representou pela decretação da prisão
preventiva do investigado, que foi deferida pelo Poder Judiciário e no final da
tarde de sexta-feira, 17, após um trabalho de investigação, a polícia o
localizou em Aparecida de Goiânia.
Ele
foi recolhido no Presídio de Goianésia e encontra-se à disposição do Poder
Judiciário, podendo responder por lesão corporal, qualificada pela violência doméstica
e familiar, ameaça, injúria e perseguição, com incidência da Lei Maria da
Penha ( Art. 129, §13, 140, 147 e 147-A,§ 1º , inciso II, todos do Código
Penal Brasileiro).
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