Publicado em
11/12/2024
às 09:47
Em Goiás
Dois irmãos foram presos após invadirem uma delegacia com um carro em Planaltina, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com o delegado responsável pelo caso, José Antônio Sena, os suspeitos tinham a intenção de ferir os policiais depois de não terem conseguido registrar um boletim de ocorrência pouco antes do ocorrido.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos.
O fato ocorreu na noite do último domingo (8). De acordo com o delegado, os policiais não registraram a ocorrência solicitada pelos homens porque não conseguiam entender o que eles diziam por conta de uma possível embriaguez.
No momento da batida, é possível observar um grande movimento de pessoas que aguardavam para serem atendidas, incluindo policiais militares. Com a colisão, os policiais se assustaram e sacaram suas armas. Na imagem externa é possível ver populares correndo com medo do que poderia acontecer em seguida
Fotos registradas no local mostram como ficou a entrada da delegacia após a batida, com parte da estrutura destruída. Ninguém ficou gravemente ferido.
Suspeitos
Um dos irmãos acumula passagens pela polícia e estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, que estava rompida no momento da prisão. Ele tem passagens por homicídio, lesão corporal, embriaguez ao volante, violação de domicílio, dano ao patrimônio público e furto, segundo informações da Polícia Civil. Nas imagens, o homem é visto deixando o veículo com as mãos para cima, sendo rendido pelos policiais em seguida.
O outro irmão tentou fugir correndo, mas foi alcançado e preso logo em seguida. Durante a abordagem.
De acordo com a nota da Polícia Militar, durante a ação, um dos indivíduos proferiu palavras desconexas, possivelmente devido ao uso de entorpecentes. Além disso, também é mencionado que ambos ofenderam e ameaçaram os policiais envolvidos.
Após passarem por audiência de custódia, ambos tiveram a prisão convertida em preventiva e permanecerão presos. Segundo Sena, eles vão responder por tentativa de homicídio, dano qualificado e desacato, que pode resultar em uma pena somada de até dez anos de prisão.
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