Publicado em
29/01/2025
às 16:26
Goiânia
A Polícia Civil prendeu um homem de 42 anos suspeito de deixar a mãe sem comer por mais de cinco dias, em Goiânia. O delegado Alexandre Bruno Barros revelou que a idosa de 73 anos estava em situação de abandono: sem água potável, sem higiene pessoal e cercada por sujeira, vivendo em um ambiente insalubre, com forte odor, sem iluminação e ventilação adequada.
“O filho empregava sofrimento a idosa a ponto de torturá-la. [A Polícia Civil] se deparou com a idosa em estado quase cadavérico, magra, verdadeiramente em pele e osso", descreveu o delegado Alexandre.
A idosa foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros e imediatamente levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A polícia ainda pontuou que os filhos da idosa são os responsáveis pela situação em que ela se encontrava, mas que o homem preso em flagrante teria a maior participação no abandono.
Como a identidade do suspeito não foi divulgada, a reportagem não localizou a defesa dele para um posicionamento até a última atualização desta reportagem. A polícia disse que, ao ser preso, o homem tentou minimizar os fatos: “Foi frio em dizer que pra ele aquilo era normal”, detalhou o delegado. A polícia explicou que também identificou um outro filho da vítima, que deve ser ouvido nos próximos dias.
A situação da idosa foi denunciada à polícia de forma anônima após vizinhos não escutarem resposta ao chamarem por ela e arrombarem a porta. Na ocasião, foi informado que a mulher vivia em condições precárias há meses, com a saúde debilitada e sem acesso a cuidados básicos.
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Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra o atendimento médico à idosa ainda na casa em que ela foi encontrada. Na ocasião, ela estava deitada em cima de uma cama. As imagens mostram que a mulher estava debilitada.
O homem foi preso por maus-tratos qualificados por lesões, abandono material e exploração financeira. Isso, porque segundo o delegado Alexandre Bruno, o preso fazia uso do cartão de proventos da idosa para benefício próprio deixando a idosa sem alimentação e sem atendimento médico.
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22/01/2025 às 09:56