Terça-feira, 07 de Maio

Jovem preso por matar a mãe a facadas disse que não está arrependido, diz polícia

Publicado em 26/04/2024 às 13:19
Em Goiás

O jovem de 22 anos preso suspeito de matar a própria mãe em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, disse à polícia que não estava arrependido. 

A Defensoria Pública do Estado de Goiás informou que representou o acusado durante a audiência de custódia e que ele terá um prazo para constituir sua defesa, que poderá ser realizada pela Defensoria ou por um profissional. A reportagem não teve acesso ao depoimento formal do suspeito na delegacia.

O caso aconteceu na terça-feira (23). Conforme a ocorrência, o suspeito confessou o crime no momento da prisão e contou aos policiais militares que naquela noite decidiu voltar para casa, quando algumas pessoas o agrediram na rua. Quando questionado sobre motivações e arrependimento, o jovem respondeu que não estava arrependido e teve "acesso de raiva", pois a mãe estava "olhando demais" para ele.

Brigas

Em depoimento, o pai do suspeito disse que o jovem e a mãe brigavam com frequência, pois a mulher queria que ele trabalhasse e ajudasse em casa. Ele relatou que chegou do trabalho para almoçar e, ao abrir o portão, viu o filho correndo sujo de sangue. O jovem não respondeu ao ser perguntado sobre o que aconteceu e saiu correndo.

Ao entrar na casa, o pai do suspeito viu a mulher caída no chão da cozinha, ao lado da geladeira. Ele ligou para o Corpo de Bombeiros, que constatou a morte no local.

A Polícia Militar afirmou que o jovem contou que estava em casa com a mãe quando foi até a cozinha, pegou uma faca e deu duas facadas na barriga dela. Ao ser questionado sobre a motivação, ele disse que teve um acesso de raiva, pois ela estava "olhando demais" para ele. Nesta quarta-feira (24), a Justiça converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva.

Nota da Defensoria Pública do Estado de Goiás:

A Defensoria Pública do Estado de Goiás representou o acusado durante a audiência de custódia, cumprindo seu dever legal e constitucional de garantir a defesa de pessoas que não tenham condições de pagar por um profissional particular. Informamos que após a audiência de custódia, deverá ser iniciado o processo criminal e será oportunizado prazo para o acusado constituir sua defesa que poderá ser realizada pela Defensoria Pública ou por um profissional particular.

 

 

Comentários


Os comentários não expressam a opinião do Jornal Populacional e são de exclusiva responsabilidade do autor.

Encontre mais notícias relacionadas a: Polícia,

Veja Também