Terça-feira, 21 de Janeiro

Deputado critica regra de fiscalização do Pix em vídeo que já ultrapassou 275 milhões de visualizações

Publicado em 16/01/2025 às 07:20
Populacional Brasília

Um vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em seu perfil no Instagram ultrapassou 275 milhões de visualizações, superando a população brasileira estimada em 212,6 milhões de habitantes, segundo o último Censo. Na gravação, o deputado critica uma medida da Receita Federal que previa fiscalização de transferências via Pix acima de R$ 5.000.

Nikolas afirma que a regra visava tratar trabalhadores informais como "grandes sonegadores". "O vilão do Brasil é quem ganha R$ 5.000 e não declara para sobreviver. Vocês querem mesmo que o brasileiro engula isso?”, questionou no vídeo, que foi ao ar na última terça-feira (14). Ele argumentou que a medida incentivaria o abandono de transações digitais, como Pix, cartões de débito e crédito, para evitar o monitoramento.

Governo Lula revoga ato da Receita sobre monitoramento do Pix

A Receita Federal havia determinado o acompanhamento de transferências digitais acima do limite estipulado, mas esclareceu que não se tratava de uma nova taxação. O objetivo da fiscalização era identificar casos de sonegação tributária.

Na quarta-feira (15), o deputado anunciou que seu partido, o PL, acionaria o Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a decisão. Em um post no X (antigo Twitter), compartilhou uma versão legendada do vídeo, afirmando: “Meu vídeo expondo o governo Lula atingiu mais de 145 milhões de visualizações no Instagram, um dos vídeos políticos mais assistidos da história”.

Após a suspensão da medida, Nikolas comemorou a decisão e atribuiu a mudança à mobilização popular gerada por sua publicação. “Passando para avisar que você, trabalhador brasileiro, pode voltar a usar o Pix sem a lupa do governo. Apenas com fundo preto e nenhum dinheiro público, lutamos contra todos os ataques de uma imprensa comprada e um governo que gasta milhões do seu dinheiro com marketing”, declarou.

O caso ganhou ampla repercussão, reacendendo o debate sobre o papel das redes sociais na política e o impacto das decisões de fiscalização no cotidiano dos brasileiros.


 

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