Publicado em
22/02/2025
às 15:01
São Paulo
Após a Justiça Eleitoral declarar Pablo Marçal (PRTB) inelegível por oito anos, nessa sexta-feira (21/2), o influenciador fez uma live nas redes sociais em que afirmou que não vai se “curvar para isso” e que “não vai parar”. Ele foi condenado por abuso de poder político e econômico durante a sua campanha pela Prefeitura de São Paulo, em 2024
“Eu fui condenado por abuso de poder econômico, sendo que a minha campanha foi a mais barata da história e a que teve mais pessoas doando – 93 mil pessoas doaram na nossa campanha. Não me curvo para isso e não vou parar”, disse Marçal em vídeo publicado em seu perfil no Instagram.
Marçal se refere ao ato de vender apoio a candidatos a vereador por um Pix de R$ 5 mil. Em um vídeo publicado em setembro de 2024, Marçal disse que os candidatos interessados deveriam preencher um formulário. “Fez a doação, eu mando o vídeo”, afirmou o influenciador.
À época, Guilherme Boulos, que concorria à Prefeitura de São Paulo pelo PSol, e o PSB, da também ex-candidata Tabata Amaral, pediram que Marçal fosse investigado por abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação social e arrecadação ilícita de recursos.
Acolhendo os pedidos, o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral da capital paulista, entendeu que Marçal fez abuso de poder político, abuso de poder econômico, uso indevido de meios de comunicação social e captação ilícita de recursos.
“Se alguém tá tentando me parar aí, fica tranquilo, porque isso meio que, vou usar a palavra certa, tá aumentando o meu tesão pela política”, rebateu Marçal na publicação dessa sexta.
“Nós vamos reverter essa situação. Esse sonho ninguém vai tomar, o sonho de ver um povo liberto, um povo prosperando, um povo que não se curva pra esses ladrões. Nós vamos mudar esse país”, finalizou o influenciador, que alegou falta de provas contra ele no processo.
A decisão foi tomada em primeiro grau, portanto cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). A vice de Marçal na chapa, Antônia de Jesus Barbosa Fernandes, foi absolvida.
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