Segundo apuração, com os crimes, o indivíduo mantinha vida de luxo. Prejuízo a empresas ultrapassa R$ 25 milhões.
Publicado em
26/03/2021
às 20:11
Em Goiás
A
Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes
Cibernéticos (DERCC), cumpriu nesta quinta-feira (25/03) um mandado de prisão
temporária e cinco de busca e apreensão, na capital, Aparecida de Goiânia e
Guapó, durante a segunda fase da Operação Estorno. A ação, realizada e
coordenada pela 6ª Delegacia de Combate a Facções e Lavagem de Dinheiro da DEIC
de São Paulo, tem como alvo um indivíduo, suspeito de aplicar golpes pela
internet. Os mandados foram expedidos pela Justiça de São Paulo.
O
homem, um dos integrantes da associação criminosa investigada, residia em
Goiânia e teria sido responsável por mais de R$ 25 milhões em prejuízos
causados a diversas empresas de comercialização de produtos pela internet. A
Operação Estorno teve a primeira fase deflagrada em outubro de 2019, quando 4
pessoas foram presas e 29 mandados de busca e apreensão, cumpridos, todos em
São Paulo.
Após
a análise dos dados obtidos naquela oportunidade, a equipe da DEIC/PCSP
verificou que havia outros integrantes do grupo criminoso. “O núcleo agora
investigado é responsável pelo prejuízo imenso e as empresas prestadoras de
serviço de internet só perceberam depois que o montante já estava muito
vultuoso”, afirmou a delegada Sabrina Leles, titular da DERCC/PCGO.
O
goiano, de 32 anos de idade, preso temporariamente em decorrência dos golpes
aplicados, ostentava uma vida de alto padrão financeiro, com viagens
internacionais, carros de luxo, residência em bairro nobre da capital e uma
propriedade na zona rural de Guapó. “O criminoso virtual analisa de forma
minuciosa as brechas e falhas dos sistemas da empresa para poder aplicar os
golpes e obter valores criminosos tão altos. Por isso, toda empresa vítima
precisa procurar a Polícia Civil para que os fatos sejam investigados”,
ressalta a delegada Sabrina.
Nesta
quinta-feira, foram cumpridos um total de 11 mandados de busca domiciliar e
cinco de prisão temporária em São Paulo – municípios de Guarulhos, São Bernardo
do Campo, Praia Grande e São Vicente – e em Goiás. Foram apreendidos diversos
cartões bancários, máquinas de cartões e computadores utilizados nas fraudes,
bem como aparelhos celulares e veículos de luxo.
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