Publicado em
02/04/2024
às 22:21
Em Goiás
A morte de João Vitor Menez Soares, de 22 anos, e a filha dele, de 2 anos, no começo de fevereiro, em Barra do Garças, a 519 km de Cuiabá foi motivada depois que o pai saiu de uma facção para criar própria organização criminosa em Mato Grosso, segundo a Polícia Civil. A mãe da criança também foi baleada e sobreviveu.
Nesta terça-feira (2), a Polícia Civil prendeu seis suspeitos de envolvimento na morte das vítimas durante a Operação Zayra. Outros dois estão foragidos. Ao todo, foram cumpridos 18 ordens judiciais entre mandados de prisão e busca e apreensão nas cidades de Aragarças (GO), Goiânia (GO), Aparecida de Goiânia e no Rio de Janeiro (RJ), mais especificamente no bairro Complexo da Maré.
De acordo com o delegado Welber Batista Franco, um preso no Rio de Janeiro foi o mandante do crime. João Vitor desertou uma organização criminosa e estava criando o próprio esquema de crime organizado em Barra do Garças.
Durante as investigações, as equipes encontraram provas da participação de alguns dos envolvidos, como a localização do veículo usado para a fuga do local do crime.
Delegado Welber Batista Franco fala sobre o caso — Foto: Reprodução
Ainda de acordo com o delegado, após a criança ser atingida, os criminosos a tiraram do quarto do casal e colocaram na sala. Depois, eles retornaram e finalizaram a execução de João Vitor.
João Vitor Menez Soares, de 22 anos, e sua filha de 2 anos foram mortos a tiros depois que dois homens invadiram sua casa e dispararam vários tiros contra a família em Barra do Garças, no Mato Grosso, no dia 9 de fevereiro.
Segundo a Polícia Militar, a mulher contou que os três estavam em casa quando foram surpreendidos pelos suspeitos. Após o crime, a dupla fugiu do local.
João Vitor foi encontrado morto quando os policiais chegaram. A criança foi levada pela mãe, com a ajuda de uma vizinha, até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas já estava morta quando chegou, segundo a polícia.
A polícia informou que João Vitor tinha antecedentes criminais e era foragido da Justiça. Segundo relatos da companheira, a família havia se mudado de Goiânia (GO) para Barra do Garças cerca de seis meses atrás.
Na cena do crime, foram encontrados três celulares sujos de sangue e duas porções de maconha.
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