Quarta-feira, 12 de Março

Operação mira suspeitos de criar falso banco em prédio luxuoso de Goiânia e bloqueia R$ 3 milhões de investigados, diz polícia

Publicado em 07/03/2025 às 17:54
Em Goiás

A Operação La Casa de Papel, da Polícia Civil, investiga uma organização criminosa suspeita de montar um banco falso em um prédio luxuoso de Goiânia e bloqueou R$ 3 milhões dos investigados.

Segundo a polícia, os criminosos captavam imóveis das vítimas, que os entregavam como garantia de um empréstimo, e depois os vendiam. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela Polícia Civil.

A ação foi realizada pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Anápolis e aconteceu nesta sexta-feira (7) nas cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia, e também em Sobradinho, no DF. Ao todo, foram cumpridos 83 mandados judiciais, entre busca e apreensão, quebra de sigilo fiscal, quebra de sigilo bancário, além do sequestro dos R$ 3 milhões em patrimônio dos investigados, segundo o delegado.

“Eles vitimaram inúmeras pessoas com operações financeiras em que esse grupo criminoso captava os imóveis dessas vítimas e vendiam para terceiros de boa fé. Vamos continuar com as investigações até o desfecho dos fatos e a responsabilização criminal de todos os responsáveis”, disse o delegado Luiz Carlos Cruz.

Segundo as investigações, os criminosos queriam obter vantagens indevidas por meio de operações financeiras em que os clientes davam seus imóveis como garantia de empréstimo, além de pagarem altas taxas para a liberação dos valores dos empréstimos, que nunca eram pagos.

"O banco era falso e alguns clientes também eram falsos. O banco inventou uma história de que emprestaria para os falsos clientes se esses apresentassem imóveis para dar como garantia do empréstimo. Daí esses clientes falsos, com auxílio de corretores iam no mercado procurar imóveis para os falsos clientes comprarem", disse o delegado.

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Conforme o delegado, quando os criminosos encontravam uma vítima, pediam para vender o imóvel para pagar com o dinheiro do empréstimo que iria ser aprovado após a utilização do imóvel como garantia. As vítimas davam procuração para os criminosos e esses transfiram os imóveis para terceiros.

 

 

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