Sábado, 19 de Abril

Maioria dos passageiros que morreram após acidente de ônibus em MG estava sem cinto de segurança, diz perito

Publicado em 09/04/2025 às 17:06
Brasil

A maioria dos passageiros que morreram após um acidente de ônibus em Araguari, Minas Gerais (MG), estava sem cinto de segurança. A informação preliminar foi repassada por Daniel Souza, chefe da perícia Araguari, durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (9/4). Conforme o delegado Luciano Alves Dos Santos, as investigações sobre o capotamento do veículo estão avançadas e devem ser concluídas em até 30 dias. O acidente aconteceu na madrugada de terça (8/4) e causou a morte de 11 pessoas, incluindo duas crianças.

Segundo o perito, a dinâmica do acidente dificultou a identificação das vítimas. Isso porque, após o capotamento do ônibus, o veículo também foi arrastado. “Neste momento, alguns corpos passaram para a parte inferior, o que causou graves ferimentos”. Ainda conforme o relato, algumas das vítimas foram ejetadas. Outras seis pessoas pararam embaixo do automóvel. Foi necessário virar o veículo para fazer o resgate dos corpos.

A gravidade dos ferimentos prejudicou que a identificação dos corpos fosse feita apenas pelo reconhecimento de parentes. Em alguns casos, os peritos precisaram coletar as digitais para fazer a confirmação. As vítimas são de Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

Investigação sobre o acidente com ônibus em MG

Durante a coletiva, o delegado Luciano Alves afirmou que o condutor disse em depoimento que viu um vulto/reflexo e perdeu o controle da direção do ônibus. O homem tem 58 anos e trabalha há 32 anos como motorista. Ele foi ouvido pela Polícia e liberado.

O motorista, que não teve o nome divulgado, dirigia sozinho. Ele era acostumado a fazer a rota, já que fazia o trajeto semanalmente.

Ainda conforme o investigador, o ônibus da empresa Real Expresso estava regular e tem ano de fabricação de 2019/2020.

“A investigação já está em estado avançado em que pese o fato de ter ocorrido há poucas horas. Fizemos o local do acidente com três peritos, dois legistas da necropsia, juntamos provas objetivas, testemunhal, e, ao final, vamos conseguir apontar as causas do acidente através de um laudo, relatório final”, disse. O prazo final para concluir a apuração do acidente de ônibus que causou a morte de 11 passageiros em MG é de 30 dias.

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