Publicado em
10/07/2025
às 21:01
Brasil
O governo federal irá analisar, nesta quinta-feira (10), um decreto para reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos populares e menos poluentes, os carros flex. A ideia é beneficiar veículos movidos a etanol ou gasolina e com menos de 90 cavalos de potência, que hoje pagam alíquota de 7% de IPI. As versões 1.0 turbo devem ficar de fora. Os descontos são para pessoas físicas e empresas, como locadoras.
A redução não vai exigir um limite de preço para o carro, mas as definições de modelo devem recair sobre os carros considerados populares. Os modelos disponíveis no Brasil que atendem aos critérios são: todas as versões de Renault Kwid e Fiat Mobi; configurações de entrada de Chevrolet Onix e Onix Plus; Citroën Basalt e C3; Fiat Argo; Hyundai HB20 e HB20S; Volkswagen Polo e Tera.
A ideia também é incentivar a produção de veículos ambientalmente eficientes, estimulando as vendas, que sofrem com baixa produção, juros altos e concorrência de importados.
O impacto da renúncia fiscal ainda não foi oficialmente calculado. A União não deve perder arrecadação porque pretende compensar a redução do IPI aumentando o tributo de carros movidos a combustão, mais poluentes.
Hoje, os carros zero-quilômetro mais baratos beiram os R$ 80 mil no Brasil. A retirada do IPI de 7% representaria aproximadamente R$ 5.500 em um modelo de entrada, como o Renault Kwid, que passaria de R$ 79.790 para R$ 74.204.
Carros eletricos não terão desconto, pois um dos critérios obrigatórios para receber o incentivo é que o veículo seja fabricado no Brasil.
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07/07/2025 às 16:49
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