Publicado em
14/05/2021
às 19:54
Goiânia
O bebê
que foi morto e teve o corpo queimado pela mãe ficou por pelo menos três
dias escondido na casa dela e sem comer, em Anápolis, onforme informou a
Polícia Civil. O delegado Wllisses Valentim, responsável pelo caso, contou que
o recém-nascido foi enrolado em um lençol e trancado em uma dispensa aos fundos
da residência dela. Na tarde desta sexta-feira (14), a Justiça decidiu por
manter a mãe presa.
O
crime foi descoberto na última quarta-feira (12), após um pedestre ver umcachorro arrastar o corpo carbonizado por uma rua do Bairro Cerejeiras. Câmeras
de segurança flagraram o momento em que a mulher desce do carro com o filho em
uma caixa de papelão e entra no lote baldio. Em seguida, ela pega um galão com
álcool para atear fogo ao corpo do neném (veja o vídeo acima).
Na
manhã desta sexta-feira, o pai da criança, de 23 anos, prestou depoimento à
Polícia Civil e afirmou ter ido à casa da namorada no fim de semana que
antecedeu o crime, mas que não ouviu nenhum choro de bebê. Ele disse ainda que,
no domingo (9), saiu com a suspeita e a mãe dela para um almoço de Dia das Mães.
“No
sábado, ela enviou uma mensagem ao namorado dizendo que precisava da companhia
dele. O bebê estava guardado no quartinho. No domingo, eles foram almoçar em
Goiânia e o bebê continuou trancado no local”, disse o delegado.
Em
depoimento, o namorado da jovem contou ainda que, ao saber da gravidez, eles
decidiram realizar um aborto e que ela mentiu que havia dado certo. Wllisses
informou que vai investigar se o rapaz tem envolvimento no crime. Ele não
chegou a ser detido.
“Ele disse que foi enganado e que ela não o deixava acompanhá-la nas consultas. Em certo momento, o pai chegou a questionar sobre a barriga, mas ela sempre inventava algo. Disse que estava com infecção e até que demoraria um mês para o feto sair completamente, por isso, estava inchada”, contou o delegado.
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