Publicado em
16/11/2024
às 21:33
O menino, João Lucas da Silva Preto Rodrigues de quatro meses permanece internado na UTI no Hugol em Goiânia. Apesar de estar fora da intubação e da sedação, o bebê enfrenta complicações e deverá passar por uma cirurgia na cabeça para retirada de líquido acumulado.
Segundo a mãe, Daniela da Silva Costa, a criança está se alimentando por sonda, já que não consegue ser amamentada no peito. Neste domingo (17), completam-se 14 dias desde que Daniela deixou sua cidade Riama, para buscar atendimento especializado na capital, após o bebê não receber assistência adequada em Ceres e Rialma.
A saga começou no dia 31 de outubro, quando os pais levaram o bebê ao Hospital Municipal de Rialma. Na ocasião, foi receitada dipirona. No dia 2 de novembro, o menino retornou à mesma unidade, e o medicamento foi novamente prescrito. No dia seguinte, segunda-feira (3), os pais buscaram atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceres.
Por volta das 7h15, o avô da criança chegou à UPA e encontrou o neto nos braços do pai, ainda sem atendimento. Após questionamentos sobre a demora, foi informado que a equipe estava em reunião interna. O bebê foi atendido somente após a insistência do avô, mas novamente recebeu prescrição de dipirona, pela mesma médica que o havia avaliado anteriormente em Rialma.
Em seguida, os pais retornaram ao Hospital Municipal de Rialma, onde um outro médico finalmente diagnosticou o estado grave do menino, identificando um quadro de meningite. Ele foi imediatamente colocado em oxigênio e transferido para Goiânia, onde segue sob cuidados intensivos.
O caso levanta questões sobre a qualidade do atendimento médico na região e reforça a necessidade de melhorias no acesso à saúde pública. A família segue em vigília pelo bebê, enquanto aguarda os próximos passos para o tratamento definitivo.
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