Publicado em
29/05/2025
às 14:53
Mundo
Você já ouviu falar em “cachorro cururu”? O termo, que ficou popular nas redes sociais, é usado para se referir aos cães que possuem uma condição rara conhecida como síndrome da espinha curta. A alteração afeta diretamente a coluna vertebral dos animais, deixando-os com o corpo mais compacto, sem pescoço aparente e com uma curvatura bem característica.
A síndrome da espinha curta provoca um encurtamento severo da coluna, o que gera deformidades físicas e limita, em alguns casos, a agilidade dos animais. A boa notícia é que trata-se de uma condição extremamente rara.
Estudos indicam que a síndrome da coluna curta em cães é uma condição genética, geralmente ligada à endogamia, ou seja, ao cruzamento entre animais aparentados. Não é uma doença adquirida ao longo da vida e nem provocada por traumas.
O problema ocorre porque, durante o desenvolvimento, as vértebras dos cachorros afetados não se ossificam corretamente. A cartilagem não se transforma em osso, o que faz com que algumas vértebras acabem se fundindo. O resultado é uma coluna encurtada, que compromete tanto a estabilidade quanto a mobilidade do animal.
Por conta dessas características, os cães afetados ganharam o apelido de “cachorro cururu”, uma referência antiga ao termo “corcunda”. A elevação mais saliente na região da cernelha (entre os ombros e a base do pescoço) é uma das marcas visíveis da condição.
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