Um cenário de indignação tem ganhado espaço no cemitério de Rialma, onde túmulos estão sendo violados. Imagens arrancadas, nomes apagados e lápides danificadas compõem um retrato cruel da falta de respeito e da impunidade.
Para muitas famílias, a dor do luto tem sido agravada pela revolta de ver a memória de seus entes queridos sendo desrespeitada. “Não falo aqui apenas como comunicadora, mas como cidadã e ser humano”, desabafou uma moradora. “Esses criminosos não estão tirando apenas placas ou fotos. Estão apagando histórias, ferindo a dignidade de quem já partiu e o direito das famílias de homenageá-los.”
Os relatos se acumulam. Vários túmulos tiveram objetos removidos ou danificados, e o ambiente antes destinado à reflexão e à saudade se transformou em palco de vandalismo e violência simbólica.
O apelo da população é claro: isso não pode ser tratado como algo normal ou corriqueiro. Mais do que medidas paliativas, os moradores cobram ações efetivas por parte do poder público.
Entre as demandas estão a instalação de câmeras de segurança, o reforço da vigilância nos acessos ao cemitério e investigações rigorosas para responsabilizar os autores desses crimes. “O que está em jogo é o respeito. Respeito pela dor do outro, por quem já se foi, por quem vive e busca no cemitério um consolo”, completa a moradora. “Não se trata de dinheiro. Trata-se de humanidade.”
A comunidade também faz um chamado à consciência coletiva. Denúncias podem e devem ser feitas. O silêncio só favorece os que desrespeitam. A defesa da memória e da dignidade dos que já partiram precisa ser uma causa de todos.
E a justiça, como bem pontua a população, começa com cada um de nós.
A reportagem não conseguiu falar com o responsável sobre o que está acontecendo no cemitério. O espaço está aberto para esclarecer algo importante para a população.
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