Publicado em
13/11/2025
às 15:52
Em Goiás
Levantamento do Procon Goiás, divulgado nesta quarta-feira (12), revela que a mensalidade escolar para instituições particulares em Goiânia, em 2026, vai aumentar até 42,06%. O destaque fica para o Maternal V/Infantil V, na região Sudoeste, com avanço médio de R$ 995 (2025) para R$ 1.413,48 (2026). A pesquisa foi feita em 44 colégios da capital, entre 27 e 31 de outubro, e o órgão dividiu a capital em 4 regiões.
Já na região Centro-Oeste, o reajuste médio para o Maternal II / Infantil II foi de 39,81%. Na média, a mensalidade vai subir de R$ 1.071,00 para R$ 1.497,33. Outro avanço significativo foi no 6º ano do Ensino Fundamental (vespertino) da região Norte, indo de R$ 1.257,00 para R$ 1.726,95 (37,39%).
Os aumentos mais significativos se concentraram na educação infantil e nos primeiros anos do fundamental. Em contrapartida, as escolas bilíngues (setor Marista) apresentaram o reajuste médio mais contido, com 6,47% em média para o Maternal I/Intantil I e 11,67% no 2º ano do Ensino Fundamental (matutino).
Apesar da porcentagem baixa, as mensalidades nas escolas bilíngues se destacam pelo valor: no primeiro caso, o avanço médio será de R$ 2.898,90 (2025) para R$ 3.086,55 (2026) e de R$ 2.763,87 para R$ 3.086,55, respectivamente.
O Procon Goiás recomenda aos pais, antes de realizarem a matrícula, que fiquem atentos aos critérios de aumento da mensalidade escolar, conforme a Lei Federal nº 9870 de 1999. A legislação prevê que o reajuste deve ser justificado com planilha de custos operacionais, com, por exemplo, os salários dos funcionários, investimentos pedagógicos e reposição da inflação. A instituição deve permitir o acesso aos responsáveis.
Ainda conforme o Procon, “mesmo em caso de inadimplência, a escola não pode suspender provas, reter documentos do aluno ou aplicar qualquer tipo de sanção pedagógica. Se houver mensalidade em atraso, a escola pode recusar a fazer a renovação da matrícula para o próximo ano, mas isso só pode ocorrer ao final do período letivo”.
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